Da construção coletiva à contribuição no Plano Plurianual do Estado do RS!

Opinião

Cíntia Agostini

Cíntia Agostini

Vice-presidente do Codevat

Assuntos e temas do cotidiano

Da construção coletiva à contribuição no Plano Plurianual do Estado do RS!

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Entre os anos de 2016 e 2017 os Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Estado do RS confeccionaram os Planos Estratégicos de Desenvolvimento de cada uma das regiões. Neste, destacamos projetos das mais diversas dimensões do desenvolvimento regional e ao final, foram indicados aqueles que se tornaram os 10 projetos prioritários por Região Funcional, no nosso caso a Região Funcional 2, Vales do Rio Pardo e Taquari. A partir do ano de 2018 o desafio dos Coredes e, no nosso caso do Codevat, foi e continua sendo, implementar as ações e projetos previstos no referido Plano Estratégico.
 
Alguns dos projetos fazem parte das nossas discussões e aprovações das Consultas Populares, que ocorrem anualmente; outros, foram tema de debate junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, indicando possíveis financiamentos destes projetos; parte destes foram priorizados e encaminhados junto aos candidatos ao pleito eleitoral do ano que passou; e, por fim, neste mês, cinco dos projetos prioritários da Região Funcional 2 foram apresentados ao Estado do RS, com o objetivo de contribuir com a construção do Plano Plurianual (PPA) do Estado 2020-2023.
 
O PPA é o Planejamento a médio prazo do Estado e que depois se desdobra nas Leis Orçamentárias Anuais. Assim, os Coredes Vale do Rio Pardo e Taquari, aproveitaram esse momento para apresentar, conforme metodologia proposta, as cinco estratégias que são coincidentes e necessárias às duas regiões. Isso não quer dizer que outras questões não sejam prioritárias, mas o considerado neste momento é a priorização da região funcional e a relação de médio prazo na ação do Estado. A diretriz sugerida por nossos Conselhos Regionais foi: “A Região Funcional 2 (Vales do Rio Pardo e Taquari), destaca que suas linhas prioritárias de atuação almejam a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Assim, as estratégias de desenvolvimento perpassam a qualificação de cadeias produtivas tradicionais (APLS de Agroindústrias); a infraestrutura para solucionar problemas sócio ambientais e aumentar a produtividade regional (saneamento básico, telecomunicações e energias renováveis); e, o desenvolvimento tecnológico e inovação, que possibilitam o aumento da competitividade regional”.
 
Detalhadamente, em se tratando de cada uma das questões aqui propostas, os Coredes apresentaram as estratégias que seguem: 1) Qualificar a tecnologia da informação (fixa, móvel, internet) na Região Funcional 2. 2) Fortalecer e proporcionar a consolidação autônoma e sustentável dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) na Região Funcional 2. 3) Ampliar e qualificar a estrutura dos serviços de saneamento básico regional: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e tratamento de resíduos (urbanos, rurais e industriais), na Região Funcional 2. 4) Incentivar o desenvolvimento tecnológico e a agregação de valor através da geração de inovação em produtos e processos, na Região Funcional 2. 5) Incentivar a pesquisa e a produção de energias renováveis e alternativas na Região Funcional 2. O objetivo central é expor ao Estado aquilo que nos diferencia em termos de problemas e/ou potencialidades. Assim, tratar de telecomunicações e saneamento básico são problemas atuais, e discutir a organização das nossas agroindústrias, os potenciais das energias renováveis e do desenvolvimento tecnológico e inovação são potencialidades a serem trabalhadas nas regiões e para as regiões dos Vales do Rio Pardo e Taquari avançarem naquilo que se propõem, que é melhorar a qualidade de vida daqueles que residem nestas regiões.

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