Quatro vereadores de Lajeado prometem abrir mão do 13º salário

Lajeado

Quatro vereadores de Lajeado prometem abrir mão do 13º salário

Onze dos 15 parlamentares assinaram requerimento que será entregue à Contadoria, solicitando depósito do benefício de fim de ano

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Quatro vereadores de Lajeado prometem abrir mão do 13º salário
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Onze dos 15 vereadores de Lajeado receberão o 13º salário neste mês. Eles assinaram um requerimento que circulou pelo plenário ontem à tarde, durante a sessão, onde solicitam que a Contadoria da Câmara providencie o depósito do benefício de fim de ano.
Apenas Carlos Eduardo Ranzi (MDB), Mariela Portz (PSDB) e os petistas Sérgio Kniphoff e Sérgio Rambo não assinaram a lista.
Um dos vereadores que assinou o ofício, Éder Spohr (MDB) diz que pretende utilizar o benefício para fins sociais, como já havia feito em outros anos.
“Eu pego o 13º sim. Tentamos viabilizar de alguma forma para quem precisa. O meu primeiro salário foi doado para a Vovó lar. Nos outros anos, usei para ajudar algumas comunidades. Acredito que muitos colegas fazem o mesmo”, justifica.
Por outro lado, Sérgio Rambo (PT), entende que abrir mão do benefício é um pequeno gesto, mas de grande valia para a sociedade. “O 13º é para um funcionário que tem carteira assinada, é assalariado e depende exclusivamente desse salário. Eu tenho minha função privada, não vou pegar esse dinheiro. Não adianta só pregar moralidade, tem que dar exemplo também”, salienta.
06_AHORAAo todo, o pagamento do 13º somará R$ 83,6 mil. Atualmente, o salário dos vereadores é de R$ 7,4 mil, enquanto o presidente do legislativo ganha R$ 8,8 mil.

Cobrança em 2016

O pagamento do 13º salário para vereadores em Lajeado foi alvo de diversas polêmicas ao longo dos anos. Na mais recente delas, em 2016, nove dos 15 vereadores exigiram a quitação do salário de 2015, que não foi pago por ordem do então presidente da câmara naquela ocasião, Carlos Eduardo Ranzi.
O documento, entregue ao presidente da época, Heitor Hoppe, exigia também a quitação de 1/3 das férias. Já em 2009, uma decisão judicial obrigou a devolução dos benefícios pagos na legislatura de 2005 a 2008.

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