Cinco cemitérios são alvos de furto no fim de semana

Lajeado

Cinco cemitérios são alvos de furto no fim de semana

Criminosos levaram crucifixos, letreiros e fotografias de túmulos de pelo cinco cemitérios da região. Suspeita de cuidadores é que motivação do crimes seja de tráfico de drogas

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Cinco cemitérios são alvos de furto no fim de semana
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Cuidadores de pelo menos cinco cemitérios da região perceberam na segunda-feira, dia 6, que haviam sido alvos de bandidos no fim de semana. Os criminosos levaram crucifixos, letreiros e fotografias.

O delegado da Polícia Civil de Lajeado, Márcio Moreno, confirmou que os casos chegaram a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento e que devem ser averiguados.

O administrador dos cemitérios do município, Anuar Machado dos Santos, revela que foram retiradas fotos, letreiros e crucifixos de 235 sepulturas. “Algumas fotos ficaram para trás, levaram somente a parte de metal. Deve ter acontecido no final de semana”, fala o administrador acrescentando que realizou um Boletim de Ocorrência sobre o caso.

No entanto, um relato de um leitor que não quis se identificar dá conta que os crimes iniciaram há cerca de duas semanas e que nesse fim de semana outras peças foram levadas.

Anuar diz também que em breve a Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (STHAS) deve realizar uma reunião com o poder executivo para averiguar se há alguma medida que pode ser tomada para evitar esse tipo de vandalismo.

“Levaram peças dos meus pais e tios”

Henrique José Klein, voluntário no Cemitério São José de São Rafael em Cruzeiro do Sul, conta que os crimes no local ocorreram na sexta-feira, 03, e na véspera do ano novo. “Roubaram diversas peças. Crucifixos, nomes, letras, datas de nascimento e falecimento. Alguns túmulos ficaram inteiros, mas a maioria foi danificada.”. Klein sustenta ainda que até mesmo peças da família dele foram levadas: “a armação dos túmulos dos meus pais e do meu tio e da minha tia levaram tudo”, observa.

Em conversa com cuidadores que não quiseram se identificar, a suspeita é que os furtos teriam acontecido por causa do tráfico de drogas. “Mais bandido ainda é quem compra essas peças”, declara um. As famílias não sentem apenas a perda do valor dos objetos, mas principalmente, a perda sentimental, já que na maioria dos casos foram perdidas informações como datas e fotografias.

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