Apama e BM resgatam duas fêmeas de Pit Bull em casa onde três foram mortos em Estrela

Final feliz para cães

Apama e BM resgatam duas fêmeas de Pit Bull em casa onde três foram mortos em Estrela

Cachorras foram vacinadas e passam por procedimento de castração antes de serem colocadas para adoção

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Atualizado quinta-feira,
06 de Fevereiro de 2020 às 13:51

Apama e BM resgatam duas fêmeas de Pit Bull em casa onde três foram mortos em Estrela
Soldado Karin auxiliou no resgate das Pit Bulls, em São Jacó de Estrela - Crédito: Ronaldo Bernardi
Vale do Taquari

Duas fêmeas da raça Pit Bull foram resgatadas da casa onde houve o confronto entre criminosos e policiais da Força Tática da Brigada Militar (BM) na madrugada de terça-feira, em Linha São Jacó, interior de Estrela. O resgate ocorreu em ação conjunta da BM com a Organização Não Governamental (ONG) Amando, Protegendo e Ajudando Muitos Animais (Apama) na manhã desta quarta-feira, dia 5.

O Major Ivan Silveira Urquia se preocupou com a situação dos animais deixados na casa e acionou a soldado Karin Eloisa Barkert, que trabalha no Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) do Vale do Taquari e integra uma ONG, para auxiliar na resolução da situação.

A soldado Karin informou o caso para a Apama, que prontamente se empenhou no resgate. A soldado relata que ao chegarem na casa foram recepcionados com muita alegria por parte dos cães. “Eles estavam carentes e com fome. Mas, percebemos que são muito dóceis e tem muita disposição para a nova família”, conta.

Segundo ela, as cadelas não eram maltratadas, porém as condições do local não eram as ideais. “As Pit Bulls estavam amarradas em correntes, com casinhas precárias que não protegiam do sol ou da chuva”, explica. Na Apama, os cães terão o suporte necessário para se manterem saudáveis até encontrar um lar, acredita a soldado.

Continuação do resgate

O resgate na casa do confronto ainda não terminou. Conforme a presidente da Apama, Ana Rita da Silva Azambuja, amanhã os integrantes da ONG retornam ao local para procurar um cachorro que teria fugido e para buscar quatro porcos que estão na propriedade.

No abrigo em Conventos, elas são chamadas provisoriamente de Maia e Branca. A partir do recolhimento à ONG, as cadelas passam por procedimentos padrões para ficarem disponíveis para a adoção. O primeiro passo foi a atualização das vacinas. “O próximo passo será a castração e liberação para encontrar uma nova família”, esclarece Ana.

A Apama

A ONG foi fundada em 2014, e atualmente abriga cerca de 250 cães. Estes, estão disponíveis para adoção. A Apama investe cerca de R$ 10 mil mensais na aquisição de ração. Ações como doações espontâneas e compras de produtos da ONG auxiliam nos custos.

Outra forma de contribuir com a ONG é habilitar a Nota Fiscal Gaúcha, indicando a Apama na área de proteção animal. O consumidor deve informar o CPF no momento da compra e parte do imposto é direcionado para a instituição.

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