“Apesar de todo esse tempo, nunca perdi a esperança de encontrá-la”

A espera do Reecontro

“Apesar de todo esse tempo, nunca perdi a esperança de encontrá-la”

Katia Noll acredita que a Pit Bull resgatada em Linha São Jacó é Pandora, sua cadela furtada há cerca de um ano

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“Apesar de todo esse tempo, nunca perdi a esperança de encontrá-la”
Katia teve a cadela roubada em abril do ano passado - Arquivo Pessoal
Vale do Taquari

Após receber a notícia de que duas fêmeas da raça Pit Bull foram resgatadas na casa onde criminosos e policiais da Força Tática da Brigada Militar (BM) se confrontaram, Katia Noll, moradora de Lajeado, retomou a esperança de reencontrar a cadela Pandora, da qual era tutora.

A Pit Bull de Katia foi furtada no dia 5 de abril do ano passado em sua casa, quando ainda morava em Bom Retiro do Sul. “Apesar de todo esse tempo, nunca perdi a esperança de encontrar ela”, declara.

A Pandora ficava no pátio de casa que possuía cerca, quando foi levada do local. Katia conta que ficou muito triste na época. “Fiz diversas postagens em redes sociais, procurei ela e nunca tive notícias”, relembra. Por conta disso, ela se desfez da carteira de vacinação, porém guarda diversas fotos com a cadela. “Quero provar que a Pit Bull resgatada em Estrela é a minha”, explica.

Katia ainda não conseguiu rever a cadela para confirmar com a ONG Amando, Protegendo e Ajudando Muitos Animais (Apama) que é a sua tutora. “Estão analisando o caso para ter certeza sobre quem vai ficar com ela”, detalha Katia.

Cães foram resgatados pela BM e Apama na quarta-feira. Agora, aguardam um lar no abrigo – Crédito Ronaldo Bernardi

Mais donos pelo país

A Brigada Militar e a Apama tratam com cautela a questão da adoção das Pit Bulls resgatadas no interior de Estrela. A presidente da ONG, Ana Rita da Silva Azambuja e a soldado Karin Eloisa Barkert, que trabalha no Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) do Vale do Taquari e integra a Apama, relatam que são mais de 20 pessoas que se dizem donas dos cães.

A história já se espalhou pelo país. “Um morador de Minas Gerais explicou a história de que o cão teria vindo por engano em um frete para o Rio Grande do Sul”, afirma a presidente da ONG.

Por enquanto, os cães permanecem no abrigo e não serão repassados para famílias interessadas na adoção até a resolução do impasse com possíveis donos. “Pedimos que o tutor comprove com fotos e carteira de vacinação”, explica a soldado. “Se for da Katia, ficaremos felizes em entregá-la.”

A Apama

A ONG foi fundada em 2014, e atualmente abriga cerca de 250 cães. Estes, estão disponíveis para adoção. A Apama investe cerca de R$ 10 mil mensais na aquisição de ração. Ações como doações espontâneas e compras de produtos da ONG auxiliam nos custos.

Outra forma de contribuir com a ONG é habilitar a Nota Fiscal Gaúcha, indicando a Apama na área de proteção animal. O consumidor deve informar o CPF no momento da compra e parte do imposto é direcionado para a instituição.

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