Mobilidade urbana em debate

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Mobilidade urbana em debate

Por

Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O movimento por uma cidade mais inovadora ainda carece de uma discussão mais aprofundada sobre a forma como nos locomovemos no dia a dia. E o passo primordial para isso deve ocorrer na primeira semana de março, com o início de um amplo estudo para formatação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Lajeado. A ideia é iniciar com uma audiência pública para ouvir a comunidade sobre o tema.
Este estudo é realizado paralelamente ao novo Plano Diretor, e também será debatido entre os voluntários do Pro_Move Lajeado. Trata-se, ainda, de uma exigência do Governo Federal para que os municípios tenham maior garantia de acesso aos recursos destinados para a área de mobilidade. Para tal, o Executivo contratou a empresa IMTRAFF Consultoria e Projetos de Engenharia, com sede em Belo Horizonte, a um custo total de R$ 105 mil.

A “novidade” chega praticamente junto com a nova concessão do transporte público coletivo. Ou seja, o município tem tudo para iniciar a segunda década deste milênio de forma diferente em se tratando de mobilidade urbana. São várias as iniciativas e provocações sobre o tema, e o momento é de buscar e avaliar os melhores exemplos mundo afora. Sempre guardadas as devidas proporções, é claro.

Em síntese, o plano busca as melhores formas para integrar os diferentes modos de transporte e garantir a acessibilidade de pessoas e cargas, principalmente nos principais centros urbanos da cidade e também nas principais vias de ligação entre os bairros. O plano tem como objetivo garantir qualidade de vida os moradores dessa cidade que cresce exponencialmente a cada ano. É um trabalho complexo. E extremamente indispensável!


A Paixão de Cristo

Na semana passada, o prefeito de Imigrante, Celso Kaplan (PP), viajou para a capital federal. Entre os encontros com agentes públicos e políticos, uma agradável conversa com o Senador progressista Luís Carlos Heinze. Lelo apresentou algumas demandas do município – a liberação de recursos do FNDE para cercamento da nova extensão da Escola Arco-Íris, e também entregou um convite para o espetáculo A Paixão de Cristo, que ocorre nos dias 3 e 4 de abril, no Convento São Boaventura.


Fortes críticas à Corsan

Na sessão plenária de ontem, dois vereadores de Lajeado teceram fortes críticas à Corsan. Nilson do Arte (PT) cobrou maior agilidade nos serviços necessários ao bairro Santo Antônio. “Faz 15 dias que está faltando água. Toda a parte alta do bairro está sofrendo.” Adi Cerutti (PSD) cobrou a saída do servidor responsável. “O gerente em Lajeado não presta.” O desabafo vai repercutir em Porto Alegre.


De olho no Arroio!

A Promotora de Justiça de Arroio do Meio, Carla Pereira Rêgo Flôres Soares, iniciou investigação sobre lançamento de esgoto cloacal em dois pontos distintos que atingem as águas do Arroio Grande. Os locais ficam muito próximos à Estrada Geral.


“Promessa” ousada

Pré-candidato a prefeito de Lajeado pelo DEM, Gilberto Schmidt largou essa no Facebook. “Lamentável a situação de nossas mães com as situações das creches do município e a falta de respeito com a educação básica.” Segundo o ex-Coordenador da Defesa Civil do município, se alcançar o posto de prefeito e não resolver o problema das creches no primeiro ano de governo, ele renuncia. “Por favor, anotem e tirem print desse comentário”, avisou. Está feito!


Quem é o líder?

Em Encantado, a Câmara de Vereadores deve permanecer sem um “líder de governo” no plenário em 2020. A indicação é facultativa. Mediante ofício encaminhado ao presidente do Legislativo, Diego Pretto (PP), o prefeito Adroaldo Conzatti (PSDB) avisa. “Considerando que este é o último ano do atual mandato, não entendo necessária esta indicação, pois conheço o pensamento de todos os ilustres vereadores”. Por lá, não há tucanos no plenário.


Redução salarial em Estrela I

A redução de 30% no subsídio mensal dos vereadores de Estrela depende de uma só assinatura. A medida está nas mãos de Ernani de Castro (MDB) e Felipe Schossler (PTB), vice-presidente e secretário da Mesa Diretora – o presidente João Braun (PP) já assinou o requerimento. Entre os 13 parlamentares, sete são favoráveis.

Redução salarial em Estrela II

A comunidade está de olho nesses dois vereadores. E os argumentos deles, por ora, são vagos. Castro afirma que vai esperar o retorno dos vereadores licenciados que ocupam cargos no Executivo – José Alves (PTB), Cristiano Nogueira (MDB) e Marcelo Braun (PSDB). Ora, se essa é a régua do nobre vereador, nenhum projeto deveria ter sido votado nos últimos anos.

Redução salarial em Estrela III

Schossler afirmou nessa segunda-feira que ainda não conhece o inteiro teor da proposta. É estranho. Afinal, a medida já foi amplamente divulgada em veículos de imprensa, redes sociais, etc, e tomou conta das esquinas democráticas da cidade. A grande maioria dos eleitores em Estrela conhece a proposta com detalhes. Menos ele. Então, vamos aguardar.

Redução salarial em Estrela IV

Nas redes sociais, mais precisamente no Facebook, fui interpelado pelo perfil “Cidadão Convicto”. Trata-se do grupo que provocou candidatos a vereador em 2016, para que optassem pela redução salarial. O responsável pela página não se identifica. Mas provoca. “Nossa petição solicitava a equiparação dos salários ao de professor municipal 20 horas”.

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